All posts in Sem categoria

cubismo e pós-cubismo em Portugal

António Ole
«Township Wall». Düsseldorf, 2004. Técnica mista, objetos encontrados, madeira, chapa ondulada e de plástico e ferro, vidro. 360 x 960 cm. Coleção ACCA. © JG. photography

 

 Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)

Sem Título (Máquina registadora), c. 1917. Óleo e colagem sobre tela. 93,30 X76 cm.

Coleção Moderna, inv. 68P10

[squares and rectangles]

Jan Dibbets: Perspective Correction (1968)

 

Jan Dibbtes: Perspective Correction, My Studio I, Square on Wall (1969)

 

Fernando Calhau: S/ título, # 99. Materialização de um quadrado imaginário (1974)

 

Malevich: Quadrado Branco (1912)

 

        John Pfahl: Pink Rock Rectangle, Artpark, Lewiston, New York (1975).

Da série: Altered Landscapes (1974–1978)

 

Gary Hill: Black White Text (1980)

Voice: “Rectangle”, “Rectangle”, “within a rectangle”, “the frame of reference within a rectangle” (…)

**

Desconstrutivista avant la lettre (Buster Ghery)

Buster Keaton e Edward F. Cline: One week (filme de 1920)

Frank Ghery: “Dancing House”, edifício da Nationale-Nederlanden, Praga (1996)

Frank Ghery:  Stata Center, MIT, Massachusetts (2004)

**

Das cinzas às cinzas

John Baldessari: Cremation Project, 1970

Rui Chafes: O silêncio de…

//

Matéria em decomposição: a obra que renasce das cinzas em forma de uma outra coisa. É como se tivéssemos o misterioso poder de olhar a nossa própria matéria, o nosso interior frágil e escuro. A arte é produto do esquecimento, não da memória. É a ela que devemos a tarefa ambígua de gravar a insustentável leveza da morte.

**

Ruins in reverse

Robert Smithson: A Tour of the Monuments of Passaic, New Jersey

(publicado como: “The Monuments of Passaic”, Artforum, Dezembro de 1967)

«I began to learn about the city. The ravines, the coal elevators, the brickyard. Although I wouldn’t have been able to put it into words then, aftermath fascinated me. The silence drama of abandonment of the empty factories and storage bins, the decaying freighters and industrial ruins»

(Anne Michaels: Fugitive Pieces, London: Bloomsbury, 2009, p. 228)

**

A distância entre dois olhares

O último plano de Vai e Vem, 2003

“O cinema talvez seja apenas a procura da distância mais justa entre dois olhares— a distância do olhar que nos olha, o que corresponde à distância de conhecermos como somos conhecidos”

(João César Monteiro, 1975)

**

A imagem tornou-se a terra de ninguém do mundo contemporâneo

Guy Debord: Hurlements en faveur de Sade, 1952, França,  64 min.

**

A História é um exercício frágil mas necessário

Giovanni Battista Piranesi (‘Via Appia Imaginaria’, frontispiece for the second book of the ‘Veduti di Roma’, 1756)

//

«Pero ni los cronómetros más sutiles saben medir lo que ya está fuera del tiempo»

                 (Edgardo Cozarinsky, La novia de Odessa, Emece, 2002, p. 106)

**

Um passeio com Johnny Guitar

João César Monteiro, Um passeio com Johnny Guitar, 1995

//

A linguagem, o corpo, fazem parte de uma só voz: aquela que transporta uma forma esquelética, como uma estátua viva, percorrendo as ruas da cidade. Um passeio com Johnny Guitar mostra precisamente essa fragilidade: a de um corpo-filme fazendo parte da estrutura dos prédios antigos, no labirinto de olhares, na solidão dos quartos, que as persianas subtilmente escondem. E também o diálogo com um filme que não vemos, mas ouvimos, inseparável de uma pregnância melancólica (o fim do cinema como mecanismo de emoções e de ideias, seria assim todo o cinema do início do século XXI). É um corpo fílmico, também, que soluça um gesto polémico, transgressor, politicamente incorrecto –porque alguém tem de o ser.

vídeo

 

**

o invisível desfaz-se na realidade

obra (graffiti) de Vasco Basko

//

«O que interessa ao historiador do quotidiano é o invisível» (Michel de Certeau)

**

Back to Top